A Cirurgia da Micas
Esta página, apenas disponível para os mais corajosos, tem alguns detalhes fotográficos da cirurgia da Micas.
Inicialmente realizámos análises sanguíneas para perceber se os orgãos internos se encontravam a funcionar bem e capazes de poder metabolizar os agentes anestésicos.
Seguidamente a Micas foi sedada e foi realizada uma ecografia pré-cirurgica de modo a que a equipa de cirurgia pudesse perceber a dimensão do problema.

Abdómen preparado para ecografia e cirurgia
Depois de preparar (rapar e lavar muito bem a zona a intervencionar), a Micas foi anestesiada (tendo por base a sua idade e condição física) e deu-se inicio à cirurgia propriamente dita.
Apasar de ser uma cirurgia de elevado risco, os sinais vitais foram monitorizados permanentemente, com ajuda do monitor multiparamétrico, não tendo existindo surpresas durante o procedimento.
Ao abrir o abdómen na região mais craneal, deparámo-nos com o que a ecografia já nos tinha mostrado: uma massa de grandes dimensões, muito irregular e vascularizada (características típicas dos tumores).

Pormenores do tumor e da sua retirada
Com muito cuidado o tumor foi separado dos tecidos envolventes e retirado, junto com uma grande porção de fígado. A ajuda das máquinas foi absolutamente crucial para o resultado final deste cirurgia.
Após o procedimento, a Micas pôde ser acordada, e a massa enviada para análise.

Micas no recobro pós-cirurgico
O resultado do laboratório demonstrou que se tratava de um carcinoma hepatocelular (tumor relativamente raro, com elevada malignidade). Nesta altura foi iniciado um protocolo de quimioterapia de suporte, de modo a manter a qualidade de vida da Micas, durante o máximo tempo possível.

Micas nas habituais brincadeiras